Cinomose – Sintomas. Prevenção e Tratamento da doença em cães
Cinomose – Dicas para Prevenção e Tratamento da doença
Por Redação Propet Store
Publicado em: 15/05/2020
A cinomose canina ou simplesmente cinomose, é uma doença que afeta cães independente de sua raça ou porte, sendo bastante agressiva com eles mesmo nos estágios iniciais da doença.
Felizmente, a cinomose pode ser prevenida e controlada, com diversos medicamentos. E, como qualquer doença, a melhor forma de se combatê-la é com a informação correta. Por isso, fique atento ao nosso guia, onde vamos falar mais sobre esse mal que acomete nossos amigos.
O Que é a Cinomose?
Segundo a médica veterinária Dra. Kelly Andrade, a cinomose é uma doença infectocontagiosa, transmita por um vírus. Os vírus do gênero Morbilivírus, da família Paramyxovirus afetam cães com uma eficiência assustadora.
Os animais mais vulneráreis são os cachorros que ainda não possuem as vacinas completas, mais comumente os filhotes, e aqueles cujos tutores não se atentam para o reforço anual das vacinas múltiplas, como a V8, a V10 ou a V11.
Tratamento da Cinomose
Primeiramente, devemos deixar claro que a cinomose não tem cura. Nenhum antiviral, atualmente, possui eficácia comprovada no combate a esse mal. Entretanto, existem medicamentos para o combate da doença, principalmente de seus sintomas.
Para arrefecer a febre, podem ser administrados antitérmicos. Para infecções secundárias, causadas por bactérias, são utilizados antibióticos. Essas infecções se dão, especialmente, nos sistemas digestório e respiratório. Nesse último, podem ser usados, também, broncodilatdores. Para alívio de vômitos e tosse, são empregados antieméticos e expectorantes, respectivamente.
* Sempre antes de realizar qualquer medicação em seu animal recomendamos procurar por um médico veterinário para uma análise e prescrição adequada.
Como a diarreia é um dos principais e primeiros sintomas a aparecer, a fluidoterapia, com o uso de soro é indicada para reidratar o cachorro e controlar a perda de nutrientes.
Sintomas mais comuns nos últimos estágios da doença, as convulsões são tratadas com anticonvulsivos diversos.
Outra frente em que se concentram os esforços é o reforço do sistema imunológico, para que o cão combata a doença com maior eficiência. Para isso podem ser utilizados desde suplementos alimentares até terapias alternativas, como a acupuntura.
Precisamos, também, desfazer uma confusão bastante comum quanto a medicamentos tanto humanos quanto veterinários: antibióticos não combatem, diretamente, esse tipo de doença. Esses medicamentos são indicados para o tratamento de infecções causadas por bactérias, seres bastante diferentes de vírus. Na verdade, bactérias são mais semelhantes a nós e aos cachorros que aos próprios vírus. Também, produtos antibacterianos não podem ser usados na prevenção de doenças virais. Entretanto, eles devem ser usados no combate e prevenção a outras doenças. Fique atento às recomendações do seu veterinário.
Outro ponto a ser esclarecido é que a eficiência desses tratamentos aumenta quando o diagnóstico é dado precocemente. Portanto, aos primeiros sintomas de cinomose, procure um médico. Uma resposta rápida pode salvar o seu amigo.
Evolução da Doença
A cinomose passa por diversos estágios dentro do corpo dos cachorros. Cada um deles, com sintomas específicos. As células preferencialmente atacadas pelo vírus são as sanguíneas e as nervosas. Entretanto, elas não são as primeiras a sofrerem pela cinomose.
Nos primeiros estágios da cinomose, o primeiro sistema atacado é o digestório, o que causa diarreia, o primeiro sintoma a ser detectado. Isso leva muitos tutores a confundirem a cinomose com diversas outras doenças ou, simplesmente, um distúrbio temporário com a alimentação do animal.
Em seguida, o próximo sistema a ser atacado é o respiratório, bem como os seios nasais. Aqui é possível observar a presença de secreções, geralmente, de cor amarela e viscosas sendo expelidas pelos olhos e pelas narinas. A quantidade e o aspecto das remelas é bastante diferente do normal; e o pus secretado pelas narinas é bastante distinto do muco geralmente expelido. Por essa diferença das secreções comuns, muitos donos tendem a procurar o veterinário nessas situações.
Nos estágios finais, após viajar por todo o corpo através da circulação sanguínea, o vírus chega ao sistema nervoso central. Aqui, os cachorros podem experimentar tremores e espasmos musculares, andar vacilante e sem orientação e, por fim, crises convulsivas.
Sintomas da Cinomose
Os sintomas da cinomose são bastante diversos, e sintomas dos estágios iniciais podem ser observados em todas as fases da doença, até serem tratados. A lista completa inclui:
- » Diarreia;
- » Vômito;
- » Febre (acima de 40 ºC);
- » Perda repentina de apetite;
- » Apatia;
- » Secreção de pus através das narinas;
- » Quantidade maior e aspecto diferente das remelas ao redor dos olhos;
- » Paralisias;
- » Tiques nervosos;
- » Falta de coordenação ou desorientação;
- Crises convulsivas.
Nem todos esses sintomas podem aparecer em todos os casos. Por isso, fique atento a qualquer mudança na saúde ou no comportamento do seu amigo.
Transmissão da Cinomose
A infecção pelo vírus da cinomose pode-se dar de diversas maneiras. Uma delas é através do contato direto com secreções infectadas pelo vírus de animais doentes. Entre essas secreções estão a urina, fezes, remela e o pus secretado pelas narinas. Isso é comum em cães que moram juntos, pois esses notam odores diferentes nas fezes e urina de seus companheiros e tentam cuidar deles lambendo os olhos e focinhos, que parecem feridos.
Outra forma de transmissão é a indireta, através da casinha compartilhada por vários animais, bem como cobertores, brinquedos ou alimentos infectados. Cães possuem um comportamento social e, muitas vezes, compartilham o que tem com aqueles que moram no mesmo local.
Por possuírem um sistema imunológico ainda incompleto, filhotes são bastante suscetíveis a adquirirem cinomose. Cães idosos já estão com a imunidade menos ativa e, também apresentam maior risco de adoecerem.
Um cão infectado pela cinomose pode secretar o vírus pelas secreções já citadas por até 90 dias, depois dele próprio ser exposto ao vírus. Sendo assim, enquanto o cachorro estiver doente, ele deve ser apartado do convívio com outros cães, para evitar que a doença se multiplique, visto que sua transmissão é bastante fácil. Tão fácil que este contato não precisa, nem ao menos, ser direto, para que um cão seja infectado. Isto pode ocorrer, para se ter ideia, quando estamos passeando com o cachorro por algum lugar onde um animal doente secretou o vírus, como vias públicas, parques ou praças. Por isso devemos ficar atentos ao que o cão fareja ou toca. Mesmo que isso seja difícil, visto que algumas secreções não podem ser notadas facilmente.
Assim como hospitais podem ser perigosos para pessoas com o sistema imunológico debilitado, um consultório veterinário requer atenção, caso seu animal não esteja com as vacinas completas. Tenha cuidado com outros cães, com gaiolas não higienizadas e com o próprio chão do local onde estiver, se esse for o caso.
Cinomose Tem Cura?
Depende do que se entende por cura. Como já falamos, não existe uma droga que, se administrada, vai cessar todos os sintomas. O que existe são tratamentos para os sintomas e maneiras de se aumentar a imunidade do pet, para o seu corpo combata a doença. Quanto antes for iniciado esse tratamento, maiores as chances de sobrevivência e recuperação do animal.
Também deve-se levar em conta que o animal pode vir a ter sequelas, depois de eliminar o vírus do organismo. Isso acontece quando a doença já chegou a atingir o sistema nervoso central, causando danos ao cérebro, especialmente, nas partes que controlam os movimentos ou no isolamento entre um neurônio e outro.
Essas sequelas podem incluir dificuldade ou desorientação ao andar, tremores ou espasmos musculares e crises convulsivas. Esses sintomas são permanentes e, não necessariamente, se apresentam todos de uma vez ou no mesmo grau.
Para cuidar de um pet com sequelas de cinomose, você pode fazer uso de anticonvulsivantes, fisioterapia ou, até mesmo, acupuntura, para o alívio das dores. Isso com a recomendação de profissionais, para que o tratamento errado não cause outros problemas. Todas estas recomendações podem e devem ser dadas pelo médico veterinário responsável pelo acompanhamento do seu pet e o cuidado pode variar de animal para animal.
Esses sintomas, bem como seu grau e o tempo necessário para a recuperação e sua eficácia vão depender, em muito, do diagnóstico precoce da doença. Quanto antes tratada, maiores as chances de o animal se recuperar e gozar de anos de qualidade de vida.
Por conta de todas essas dificuldades é que o melhor tratamento para a cinomose continua sendo a prevenção.
Quanto Tempo Leva a Recuperação
Segundo Kelly, isso é bastante relativo. Alguns fatores vão influenciar nesse tempo de tratamento. O primeiro é o estágio em que a doença se encontra. Se ela for tratada logo que se perceba que os cães estão com diarreia, a chance de ela ter se espalhado para o sangue e para o sistema nervoso central são menores e a recuperação é mais rápida e as chances de sequelas são menores.
Outro fator que influencia é a qualidade do sistema imunológico do pet. Em cães adultos ele tende a ser mais forte mas, nem por isso, deve-se abdicar de tratamentos com vitaminas e suplementos, para que o animal combata a doença com mais eficiência. Em cães idosos, por mais que a imunidade seja reforçada ela não pode retornar
Filhotes tendem a ficar doentes com maior facilidade, em razão de seu sistema imunológico, ainda incompleto. Mas, por estarem em um corpo em constante renovação, por vezes, apresentam recuperação rápida e menor tendência a sequelas.
Os cuidados após a eliminação do vírus, do organismo do cão, também influem em sua recuperação das sequelas, para o caso dessas aparecerem. Muito embora a recuperação total delas seja, na prática, não seja possível, pode-se diminuir o impacto delas no sistema nervoso do cachorro.
Cinomose de Cães Pega em Gatos?
Felizmente, não. E uma maneira fácil de se lembrar disso é prestando atenção ao nome da doença. Cino vem de skýlos, que é cachorro em grego. Logo, essa é uma doença que somente ataca cães. Sendo assim, os gatos, mesmo os que têm contato direto com cães infectados não correm o risco de ficarem doentes.
Entretanto, deve-se tomar cuidado se o gato circular por entre vários cães. Dessa maneira, mesmo que ele não adoeça, pode transmitir a cinomose de cães doentes para cães saudáveis. Se o gato mora na mesma casa que muitos cachorros, ele deve ficar isolado ou com os cães saudáveis ou com o cão doente, para que este não se sinta tão só, visto que cães são sociais. De qualquer maneira, deve-se ter certeza que o gato não circulará entre animais saudáveis e doentes.
Também é interessante que o gato seja castrado, para evitar que ele dissemine a doença para outras casas. Ou traga a cinomose de outro lugar para o seu cachorro. Esse também deve ser um cuidado dos tutores, para não infectar outros cães.
Como Prevenir o seu Amigo da Cinomose?
Como já falamos, a prevenção é a forma mais efetiva de se combater a cinomose. E a vacinação é a melhor maneira de se prevenir uma infecção. Isso pois, mesmo que vigiemos os cães constantemente, eles podem entrar em contato com o vírus sem que percebamos. Mas cães imunizados não são afetados pelo vírus. E, consequentemente, não o transmitem a outros animais.
Segundo a Dra. Kelly, entre as vacinas múltiplas, como a V8 a V10 e a V11, está já inclusa a vacina contra a cinomose.
Essas vacinas são aplicadas nos cachorrinhos ainda filhotes, a partir dos 45 dias de vida, logo após o desmame. Isso pois, antes do desmame, o filhote partilha dos mesmos anticorpos da mãe, transmitidos para ele através do aleitamento. Por isso, deve-se respeitar esse período.
Depois da primeira dose, são dados mais dois ou três reforços, com intervalos entre 21 e 30 dias entre elas. Depois que todos os reforços são ministrados, o pequeno já está com o sistema imunológico preparado para enfrentar o vírus, caso ele entre em contato com o mesmo. E, para a alegria do seu pet, ele já preparado para poder passear na rua com a coleira. Não é necessário o reforço anual, como ocorre com as vacinas contra a raiva.
Outro cuidado é com a alimentação, que deve ser balanceada e reforçada, para que o animal esteja com a imunidade sempre alta para enfrentar a cinomose e outras doenças. Isso vai evitar que ele as contraia e, caso isso ocorra, as combata mais rapidamente.
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